Enquanto isso, no supermercado...
- O total foi de 42, 90 senhora.
- Aqui, no débito.
- A senha por favor... E aí, como está a vida? Trabalhando muito?
- Não não, estou de férias.
- Ah! É? Que delícia. Você faz o que? É professora? Tem cara de professora...
- Não, não. Sou enfermeira.
- Aqui em Tatuí mesmo?
- Não, em Angatuba, uma cidadezinha aqui perto.
- É enfermeira há muito tempo?
- Bastante.
- Ah sim, e gosta?
- Sempre gostei.
- Que bom. Está aqui o cartão, senhora. Tenha um ótimo dia.
- Obrigado, você também.
****
- Credo, que menino curioso esse do caixa, filha.
É, vivendo num mundo onde simpatia é sinônimo de intromissão.
quarta-feira, 27 de janeiro de 2010
segunda-feira, 18 de janeiro de 2010
Feliz Ano Novo?
"Mude, mas mude devagar. Pois a direção é mais importante que a velocidade."
Tinha certeza de que 2010 preferia ter chego de mansinho, aos poucos, para que todos pudessem se acostumar com ele. Pelo contrário, queriam-no depressa, rápido, sem tempo para adaptações. Teve medo. Por que é que todo mundo espera tanto de um ano novo? Por que tanta ânsia para que as coisas mudem? Ela gosta da mudança, do movimento, e até mesmo do novo, mas não gosta quando o desespero se mete entre eles. E as pessoas pareciam estar exatamente assim: desesperadas.
Sentiu-se culpada. Será que é pecado não ter pressa? Pensou que se a mudança viesse rápido demais, talvez as coisas saíssem do controle, e ela não gosta de perder o controle.
Buscou abrigo naquele em quem mais confiava e ficou feliz ao perceber que o mesmo também não tinha pressa. Assim como ela, tinha planos, mas não pressa. Depois de perdoar a si mesma por estar tão acomodada, permitiu-se pensar nas mudanças que espera desse novo ano e principalmente naquilo que ela deseja exatamente igual em 2010: Ele.
Feliz 2010 à todos. (Um tanto quanto atrasado, já que não tenho pressa.)
Que esse novo ano seja repleto de coisas antigas.
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